quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Sunset em Paris

Estou assustada com a minha incompetência em registrar minha viagem por aqui. Paris já está quase se tornando uma lembrança distante e cá estou eu ainda escrevendo sobre minha passagem pela cidade. Mas, confesso também que estou gostando de fazer isso aos poucos, me dando a oportunidade de relembrar, em doses homeopáticas, tantos momentos. Sinto que quando terminar, já estarei pronta para embarcar na próxima aventura e esse espaço sempre ficará alimentado. (Desculpa boa essa para o meu atraso, vai!). Sem mais enrolação, vamos lá:

O dia 3 foi dedicado a visitar cartões postais clássicos, aqueles indispensáveis para quem visita Paris pela primeira vez. E nossa manhã começou com um passeio pelo charmoso e famoso bairro boêmio Montmartre. 


Românticas que somos, paramos no Mur Des Je T'aime, onde há a frase "Eu te amo" escrita em 300 idiomas. Não há nada de especial por lá, mas é caminho para as outras atrações da região, então vale o click (se estiver com o seu amor, faz ainda mais sentido e dará um lindo registro!). 

Em seguida, visitamos a belíssima e imponente Sacré Couer, considerada por muitos a igreja mais linda de Paris. Minha relação afetiva com o Corcunda faz com que eu prefira Notre Dame. Na verdade, me descobri muito fã do estilo gótico (Barcelona só reforçou isso, mas é assunto para muuito mais pra frente) e por isso Notre Dame me encanta veramente. Mas, claro, Sacré Couer é  incrível e ainda possui uma vista linda (óbvio) de Paris. 

E como não poderia faltar, uma parada no cabaré icônico que inspirou meu filme preferido. Ladies and gentlemen, welcome to the Moulin Rouge! <3 O local em si não tem a menooor graça, mas tinha que fazer esse registro. AMO Santine, Christian e cada canção dessa produção apaixonante!


O dia que já estava lindo ficou indescritível quando cheguei ao Louvre. Aliás! Antes mesmo, quando passei pela Avenue de l'Opera. Paris é uma coisa! Parece que cada tijolinho da cidade foi estrategicamente colocado para encantar. É tudo perfeito demais! O que, devo confessar, acho que contribuiu para que eu não me apaixonasse por lá. Contraditório, né? Mas vou tentar me explicar.

Senti como se Paris fosse um lugar para tirar foto, se sentir rica, linda, num sonho! E pronto. Acho que não vivenciei suficientemente a cidade para me apaixonar perdidamente, para poder dizer que amo e já estou com saudades, sabe? Mas é inegável a beleza e magnitude desse lugar. E o Louvre e o Jardin Des Tuileries só reforçam isso, QUE lugares! Me falta adjetivo. É muita ostentação de beleza, meu povo!


E para finalizar o dia, o momento para ficar guardado. Paris pode até não feito meu coração disparar, mas fez meus olhos brilharem (e ficarem molhados de lágrimas)! Confesso que no instante em que me deparei, sem planejar, com esse pôr-do-sol, me emocionei. Só agradeci a Deus por poder vivenciar aquilo e chorei. Foi o meu momento mais especial em Paris e ficou marcado como um dos grandes de toda a viagem. 

Se eu ainda não amo intensamente Paris, com esse sunset foi plantada a semente de uma relação que pode florescer e se intensificar durante as próximas idas (que amém acontecerão!) e, quem sabe, se tornará um amor sereno e eterno. 




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