quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O dia em que encontrei Paris em Paris

Meu último dia em Paris foi repleto de momentos marcantes! É muito comum se ouvir dizer que não há nada melhor do que se perder em Paris e essa é uma grande verdade (e digo o mesmo sobre Venezia, mas isso é assunto para um post futuro).

Como a minha amiga Biltty já havia voltado para o Brasil, fui desbravar a cidade sozinha no mundo. Pega RER, troca por metrô, se perde aqui, se desespera ali. E a cada vez que você se encontra, se depara com uma paisagem ainda mais bela.


Foi muito engraçada a sensação de sair do metrô me sentindo perdidinha, seguir o fluxo, subir umas escadas e me deparar com a pirâmide do Louvre, por exemplo. Quando essas coisas aconteciam, entendia bem a frase lá de cima.

Mas a verdade é que nem mesmo neste dia em que eu havia me preparado para ficar sozinha, de fato eu fiquei. Quando estava passeando por Saint Germain des Prés, a queridíssima blogueira Alexia Carvalho, do No Ateliê, me enviou uma mensagem para encontrá-la em uma feira de moda no Louvre. E a Alexia é uma das companhias mais agradáveis que existe, em qualquer lugar do mundo, o que dirá em Paris? <3


Ela acabou me convidando para almoçar no badalado restaurante L'Avenue, verdadeiro point do povo da moda. Ela mesma já encontrou uma das Kardashian lá!! Como boa caça famosos que sou, já fiquei de dedos cruzados para encontrar alguém, né?

E enquanto degustava meu almoço DELICIOSO, vejo entrar uma loira andando igual um pato num salto alto (juro que foi a primeira coisa que reparei!) e quando olhei, era a Paris Hilton e sua irmã Nick. Achei muito surreal estar no mesmo ambiente da Paris, em Paris!! hahaahahaa..


Não tietei porque sou fina (e não sou fã dela, né? Alias, alguém é fã dela??), mas tive meu momento paparazzi e tive que registrar o momento. Quem não faria isso, afinal?

Depois desse encontro com mia amica Paris, fui passear pela Champs-élysées, ver o sol se pondo atrás do arco do triunfo e me despedi dessa bela cidade. Pronta e cheia de ansiedade para a parte mais sonhada, desejada e a razão de eu estar no velho continente: FIRENZE!



Cenas para o próximo capítulo...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Sunset em Paris

Estou assustada com a minha incompetência em registrar minha viagem por aqui. Paris já está quase se tornando uma lembrança distante e cá estou eu ainda escrevendo sobre minha passagem pela cidade. Mas, confesso também que estou gostando de fazer isso aos poucos, me dando a oportunidade de relembrar, em doses homeopáticas, tantos momentos. Sinto que quando terminar, já estarei pronta para embarcar na próxima aventura e esse espaço sempre ficará alimentado. (Desculpa boa essa para o meu atraso, vai!). Sem mais enrolação, vamos lá:

O dia 3 foi dedicado a visitar cartões postais clássicos, aqueles indispensáveis para quem visita Paris pela primeira vez. E nossa manhã começou com um passeio pelo charmoso e famoso bairro boêmio Montmartre. 


Românticas que somos, paramos no Mur Des Je T'aime, onde há a frase "Eu te amo" escrita em 300 idiomas. Não há nada de especial por lá, mas é caminho para as outras atrações da região, então vale o click (se estiver com o seu amor, faz ainda mais sentido e dará um lindo registro!). 

Em seguida, visitamos a belíssima e imponente Sacré Couer, considerada por muitos a igreja mais linda de Paris. Minha relação afetiva com o Corcunda faz com que eu prefira Notre Dame. Na verdade, me descobri muito fã do estilo gótico (Barcelona só reforçou isso, mas é assunto para muuito mais pra frente) e por isso Notre Dame me encanta veramente. Mas, claro, Sacré Couer é  incrível e ainda possui uma vista linda (óbvio) de Paris. 

E como não poderia faltar, uma parada no cabaré icônico que inspirou meu filme preferido. Ladies and gentlemen, welcome to the Moulin Rouge! <3 O local em si não tem a menooor graça, mas tinha que fazer esse registro. AMO Santine, Christian e cada canção dessa produção apaixonante!


O dia que já estava lindo ficou indescritível quando cheguei ao Louvre. Aliás! Antes mesmo, quando passei pela Avenue de l'Opera. Paris é uma coisa! Parece que cada tijolinho da cidade foi estrategicamente colocado para encantar. É tudo perfeito demais! O que, devo confessar, acho que contribuiu para que eu não me apaixonasse por lá. Contraditório, né? Mas vou tentar me explicar.

Senti como se Paris fosse um lugar para tirar foto, se sentir rica, linda, num sonho! E pronto. Acho que não vivenciei suficientemente a cidade para me apaixonar perdidamente, para poder dizer que amo e já estou com saudades, sabe? Mas é inegável a beleza e magnitude desse lugar. E o Louvre e o Jardin Des Tuileries só reforçam isso, QUE lugares! Me falta adjetivo. É muita ostentação de beleza, meu povo!


E para finalizar o dia, o momento para ficar guardado. Paris pode até não feito meu coração disparar, mas fez meus olhos brilharem (e ficarem molhados de lágrimas)! Confesso que no instante em que me deparei, sem planejar, com esse pôr-do-sol, me emocionei. Só agradeci a Deus por poder vivenciar aquilo e chorei. Foi o meu momento mais especial em Paris e ficou marcado como um dos grandes de toda a viagem. 

Se eu ainda não amo intensamente Paris, com esse sunset foi plantada a semente de uma relação que pode florescer e se intensificar durante as próximas idas (que amém acontecerão!) e, quem sabe, se tornará um amor sereno e eterno. 




segunda-feira, 10 de novembro de 2014

26: vem com tudo!

No último dia 07, completei 26 anos. E foi justamente no meu aniversário do ano passado, quando cheguei às minhas bodas de prata de vida, que fiz esse blog.

Sentia que esse número seria significativo para mim e, de alguma forma, precisava registrar essa chegada. Pretendia também fazer um diário deste ano que se iniciava para mim, mas a preguiça me consumiu, mais uma vez. 

Na verdade, durante grande parte de 2014, senti que os 25 não seriam tão diferente assim dos 24, 23, 22... "Por que?", eu me perguntava! Depende de mim, de Deus, dos cosmos? Por mais que digam que só depende de nós mesmos fazer com que nossa vida valha a pena, na prática sabemos que esperamos sempre o convite especial, a companhia esperada, a proposta desejada e por aí vai...

Minhas neuras e ansiedades muitas vezes me impedem de ver o que há de bom no simples, no agora. É confusão mental que tento diariamente (e com ajuda da minha amada terapeuta) corrigir em mim! Acho que estou no caminho...

Mas decidi que faria sim dos meus 25 uma data especial, que para sempre ficaria marcada na minha vida e da melhor forma possível. O que fiz pra isso? Não esperei o convite, a companhia, a proposta perfeita. Fiz a mim mesma o convite de viver o meu sonho! Convite feito e aceito! Me joguei e fui ser feliz. 



Durante o último mês, fiz a despedida perfeita dos 25 e dei as melhores boas vindas aos 26! Para essa nova idade, deixei um legado. O aprendizado de que realmente não precisamos esperar alguém para ser feliz. É nessa busca que encontramos pessoas com a mesma sintonia, que só torna tudo mais fácil e infinitamente mais agradável. É vivendo que se vive!

Então, deixo registrado aqui: Nos meus 2.6 ficarei menos no quarto, viverei mais no mundo! E quem quiser, que me acompanhe. Garanto que sou, cada vez mais, uma companhia das mais agradáveis. Eu tenho me curtido muito e, olha, sou extremamente exigente! 

Espero ter muito assunto para registrar aqui, mas pouco tempo para isso! Desculpa, mas não podemos ter tudo. De qualquer forma, fica a promessa de aparecer por aqui sempre que possível. Não vá me deixar, hein?


E para encerrar o post, fica a mesma frase do post dos 25: "Vamos viver tudo o que há pra viver... Vamos nos permitir!"


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dia de criança na Disneyland Paris

Já fui, já voltei e não passei do primeiro dia em Paris, né? O lado bom disso é que agora me sobra tempo e assunto para alimentar esse espaço que tenho tanto carinho! Só espero que não tenham desistido de mim e de acompanhar essa viagem comigo.

Agora que chegou ao fim (conseguem ouvir os soluços de choro?), posso afirmar sem o menor mistério que foi inesquecível e intenso, em diferentes níveis e sentidos. Foi o tipo de experiência que acredito que toda pessoa deveria passar, pelo menos uma vez na vida! Mas olha.. uma vez não foi o bastante para mim e desde o instante que entrei no avião para voltar, já estou planejando a parte 2! 

Mas enquanto isso não passa de um sonho, nos primeiros passos de ser realizado, vou relembrando por aqui os momentos que vivi! 

Meu segundo dia em Paris foi reservado para visitar a Disney! Muita gente pode achar um desperdício deixar de curtir um dia na cidade luz para ser criança na terra do Mickey, mas olha, não me arrependi nenhum um pouco! Há muito tempo queria conhecer a Disney e em janeiro deste ano decidi que iria finalmente para os EUA encontrar minha prima que mora lá e realizaria esse sonho. Mas um cara babaca do consulado entrou no caminho, não me deu o visto e os planos foram por água abaixo.


Hoje, agradeço a esse idiota, pois graças a ele,  virou questão de honra ir para a Europa e mostrar para o seu Obama que posso viajar para onde eu quiser! (Ainda aguardo o cartão de desculpas dele, deve estar perdido nos Correios).


Enfim... continuando... tive a sorte da Biltty também querer muito visitar o Mickey e vivemos um dia incrível, brincando em montanhas-russas, esbanjando alegria ao ver a Minnie, o Pluto, o Pateta, o Pato Donald... e emocionando muito com o espetáculo no castelo da Bela Adormecida (a coisa mais linda que já vi na minha vida!). 



Foi um daqueles dias para se lembrar para sempre! 


sábado, 11 de outubro de 2014

Paris - Day 1!

Durante os meses que antecederam a viagem, foram muitos os blogs que visitei em busca de informações sobre os destinos que visitaria e experiências próximas às que estava preste a viver. E uma coisa me irritava profundamente: quando esses endereços que me interessavam não eram constantemente atualizados. 

Quase duas semanas após chegar a Firenze, me vejo no dever de pedir desculpas a todos os bloggers que xinguei mentalmente. Agora, eu entendo cada um de vocês! Me abracem! Os dias de um intercambista tendem a ser tão intensos, que tirar um tempo para descrever cada experiência vivida, cada lugar visitado, é uma missão que requer um tipo de sacrifício não recomendado: deixar de fazer algum programa, para atualizar o blog. E meus caros, por mais carinho que tenho por quem dedica seu precioso tempo para ler meus relatos, eu realmente aprecio mais viver a escrever! ;)

Mas, neste momento, chove em Firenze! E não me vejo no direito de reclamar, uma vez que esse é o primeiro dia em que isso acontece, desde que cheguei nesta terra apaixonante. Sem falar do dia super agradável que tive na charmosa Lucca. Então, vejo o temporal como um sinal para tirar um tempinho e registrar um pouco do que vivi até aqui. 

E aí me lembro que eu sequer contei de Paris ainda, né? Oh Dio mio!

Para não prolongar muito, farei um resumo em fotos de como foi meu primeiro dia em Paris, que mais se resume a dois passeios clichês (e eu como fã declarada de todos os clichês, não deixaria de fora):


A primeira parada em Paris, com minha linda companheira de viagem Biltty, foi para "encontrar" um velho conhecido: o Quasímodo! O Corcunda de Notre Dame foi, provavelmente, um dos filmes que mais assisti na infância, uma vez que tinha o VHS dele (agora justifiquei MUITO o nome desse blog, né?). E por isso, foi uma emoção a mais começar meu roteiro em Paris por essa majestosa catedral! Um daqueles momentos que sei que vou lembrar pra sempre da emoção, sabe?


E a segunda parada não poderia ser outra: ela! O resumo de todos os clichês, a concretização da paixão de todos por Paris: la torre Eiffel! Meu primeiro contato com ela não foi exatamente nessa foto e sim no metrô, a caminho de Trocadéro, onde se tem a melhor vista dela, segundo todo mundo! Esse rápido primeiro contato foi o suficiente para me dar uma emoção diferente de que tudo que sonhei e planejei estava de fato acontecendo. 

Mas podem dizer o que quiser, essa visão aí da foto acabou sendo mais linda pra mim! Foi mal aí, Trocadéro!


Para finalizar o meu primeiro (meio) dia em Paris, o pagamento da promessa (essa sim, na vista da estação de Trocadéro)! Como comprei o moletom que mais me define EVER - aka "Drama Queen", minha amiga Carol me deu uma coroa, juntamente com a missão de tirar uma foto com esse look real! Mico? Sim! Mas em Paris, baby! :P

No próximo post, conto como foi o meu dia de criança na Disneyland Paris! <3

Beijos!


domingo, 28 de setembro de 2014

Em terras europeias

E mais uma vez, escrevo de um aeroporto. Desta vez, foi o Charles de Gaulle que se transformou em meu escritório nada particular. 

Como já havia imaginado que seria, meus dias em Paris foram corridos e intensos, por isso, foi impossível atualizar esse espaço. Afinal, para escrever, é preciso viver! E como vivi nestes quatro dias.

Nem sei por onde começar esse relato. Talvez do começo, alguns dirão. Mas estranhamente me faltam palavras. Logo para mim, que tenho a capacidade de proferir 456565 palavras por segundo.

Não sei se é Paris que fez isso comigo ou assim seria em qualquer que fosse o destino, uma vez que se trata da minha primeira parada nesta aventura europeia. Mas não há como tirar os méritos dessa cidade que parece ter sido milimetricamente criada para encantar quem a visita. A sensação é que 
Paris é de mentira, o cenário perfeito de um filme digno de todos os Oscars.

Mas do que adiantaria uma paisagem sem defeitos, sem personagens carismáticos e um roteiro que encanta? E isso, já adianto sem mistério, eu tive!


Cinco parágrafos após ter iniciado este texto, sei que falei muito e contei pouco, mas neste momento, já me encontro na Itália! São quase 1 hora da matina, estou no meu aconchegante novo quarto e amanhã preciso acordar cedo para meu primeiro dia de aula.

Prometo fazer um relato completo de Paris e contar minhas primeiras impressões de Firenze, ao longo da semana.


Bisous, baci, beijos. (E meu ‘grazie mille’ a quem tem reservado um tempinho para acompanhar meus textos. <3)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

É hora de arrasar Paris em chamas!

É hoje! É daqui a pouco! É daqui a uma hora!

Neste momento, escrevo direto da sala de embarque do aeroporto de Confins! Sozinha, abandona e fazendo muito drama, claro, afinal ninguém fica totalmente sozinha conversando com mil pessoas ao mesmo tempo pelo whatsapp. Mas como rainha do drama que soy, não poderia perder essa oportunidade.




Aliás, devo dizer que agora sou uma drama queen, com coroa! Ontem fui oficialmente coroada por minha amiga Carol (aka Feia), que me deu o acessório real como parte de uma missão para tirar foto em Paris (que óbvio, só revelarei depois de tirada, para dar ibope neste endereço). Mas devo dizer algo, caros milhares de leitores: não inventem de desafiarem sua amiga a fazer uma foto dançando a dança dos sete véus no Marrocos! Você poderá receber um king kong em troca (no caso, um lindo queen kong!)



Mas é isso! A ansiedade não me deixa escrever muito além dessas baboseiras. Na próxima vez que atualizar esse espaço, estarei arrasando Paris em chamas!

E tenham a ousadia me abandonarem aqui! Falar sozinha é triste, até mesmo em Paris!

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Check list

A cada segundo que passa, mais próxima me vejo da viagem. E tenho me permitido curtir intensamente cada instante dessa preparação. Minha irmã brinca que “vesti a roupa de viajante” e não poderia haver definição melhor do que essa. 

Para mim é fundamental cuidar de cada detalhe e me certificar que seja possível realizar cada experiência que sonhei vivenciar um dia nesses destinos. E acredito que arrumar a mala com calma faça parte desse processo. Há alguns meses já havia feito uma pré-lista de peças que gostaria de levar, por acreditar que combinam com as cidades por onde passarei (muita gente vai achar uma grande bobagem isso, mas me deixe ser feliz e não me julgue! Também quero ostentar look do dia europeu!).

Há uma semana, comecei a rechear minha mala e a quatro dias de embarcar, posso dizer que está quase tudo arrumado. Isso me deixa imensamente mais tranquila, pois reduzem as chances de deixar algo importante para trás.


Mas a preparação vai bem além da bagagem! A trilha sonora que irá embalar parte da viagem também é muito importante para mim, afinal todo mundo sabe como músicas têm o poder de nos transportar para momentos que marcaram a nossa vida. E quero garantir as melhores memórias musicais. A Banda do Mar, Marcelo Jeneci e Carla Bruni já carimbaram o passaporte no meu ipod. Alguém sugere outros artistas para a minha playlist?


Por fim, livros! Passarei horas dentro de um avião sozinha (procurei no site da TAP como garantir um companheiro gato e solteiro ao meu lado, mas não achei!), por isso distrações são bem-vindas. E não há companhia melhor (além do solteiro gato) do que uma boa leitura, né? Comprei o romance “Mil dias em Veneza”, baixei “Anna e o beijo francês” (mas já estou no fim dele) e devo comprar algum outro título temático. Mais uma vez, aceito sugestões. 

E como não poderia faltar, minhas doces companhias de voo: balas, chicletes e chocolates. Porque pareço criança mesmo e isso vai muito além do tamanho e aparência! 

Por enquanto, é isso! E agora vem o frio na barriga, aquele medinho de estar esquecendo algo fundamental. São Longuinho me ajude a lembrar! 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Não é um momento drama queen

Uma coisa me impressionou durante os meses que antecederam a viagem: como todo mundo está viajando para a Europa! A cada pessoa que me falava que também estava indo para um dos meus destinos ou que acabou de voltar, eu só pensava uma coisa: Que alegria deixar de me sentir um ET e também estar, finalmente, com data marcada para viajar! 


Não sei se isso é geral, mas nesse meio das modas é algo impressionante! Se você não sabe responder se prefere morar em Londres ou Paris e argumentar com propriedade a sua escolha, você provavelmente se sentirá um estranho no ninho. Sempre que surgia algum assunto neste estilo, eu prestava uma atenção absurda às bolhas do espumante, ao azul do céu, ou qualquer outra coisa que me transportasse mentalmente para outra dimensão. E esse não é apenas mais um momento drama queen!


A cada dia descubro um conhecido novo que estará próximo a mim, durante a minha viagem. Embora sempre tenha escutado que o mundo é muito pequeno, para mim ele sempre pareceu de uma imensidão infinita. E antes mesmo de eu embarcar, já constato que o tamanho que dei a ele, é como o de uma criança que, diante de uma escada, a enxerga como um monte Everest a ser escalado. Somente ao crescer, ela se dá conta de sua real dimensão.


E, agora, estou cada vez mais próxima para subir esses degraus e ver o quê – e quem - encontro lá do alto – e qual paisagem me espera!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Fé em Deus e pé na tábua

Hoje começa oficialmente a contagem regressiva da viagem! Faltam 7 dias para eu embarcar rumo à mais sonhada experiência da minha vida!

E ao longo desses meses de preparação, concluí mais do que nunca que, independentemente de religião, deve ser muito triste viver sem fé. Eu tenho e muita! E cada dia mais recebo provas de que Ele está olhando por mim. Por que estou dizendo isso? Veja bem: no meio desse turbilhão de crises tive, antes de resolver contar com ajuda profissional para resolver tudo do intercâmbio, fui a um evento e, do nada, uma conhecida da minha amiga Fabíola me ouve falando da viagem e diz que também irá a Paris na mesma época em que eu e deveríamos dividir um apartamento. Sim! O que mais estava me tirando o sossego estava prestes a se revolver assim, como um presente divino!

Embora no fim eu não vá ficar com essa moça mais, na época foi fundamental para dar tranquilidade para mim (e meus pais) e assim eu poder levar adiante os planos da viagem. Mas o melhor estava por vir! 

A Biltty, a amiga que citei acima e colega de trabalho, resolveu me encontrar na cidade francesa na mesma época, após concluir o seu curso de inglês em Londres. Antes mesmo dela embarcar, já havíamos até criado todo o roteiro para curtir o máximo possível de Paris, nesses quatro dias por lá! 


Na semana passada, mais um presente extra para a lista: A Biltty iria se hospedar na casa de uma amiga até me encontrar em Paris e decidir de ficaria no mesmo apartamento que eu alugaria. Mas até então, eu não tinha encontrado nenhum endereço para ficar. Pois agora eu tenho!! Essa amiga dela me convidou para me hospedar em sua casa também! <3

E calmaaaa que as notícias boas não param por aí! A prima de uma outra grande amiga se mudou par Barcelona e me convidou para me hospedar na casa dela. Sério! Se isso tudo não for sinal divino de que eu realmente devo ir e que será tudo perfeito, não sei o que pode ser (e nem quero saber de outra possibilidade!).


Com tudo encaminhando tão bem, não tinha como ser diferente: Não poderia estar mais animada, empolgada e ansiosa para iniciar logo a minha aventura europeia. E o melhor: Super bem acompanhada!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Momento interrogação

Como disse anteriormente, a princípio, eu iria resolver tudo sozinha (metida a independente, né?), sem ajuda de uma agência e, no meio do caminho, mudei de ideia. E explico a razão: A cada decisão que eu tomava em relação à viagem me dava uma alegria imensa, mas aumentava igualmente a minha ansiedade. Fora que tomar tantas decisões sozinha, sem a ajuda de uma agência de intercâmbio, é mais econômico, mas incrivelmente mais trabalhoso.

Chega a ser um peso saber que cada detalhe está em suas mãos e se algo der errado, só depende de você resolver. E essa responsabilidade, somada às contas em euros, acabou tornando a pré viagem mais complicada do que imaginei.


Três meses antes de embarcar, meu corpo sentiu tudo isso e tive uma crise de ansiedade absurda. A ideia de não ter tudo definido ainda e ficar alguns dias sozinha em Paris estava me tirando aquela deliciosa empolgação pré-viagem. Foram dias passando mal durante a noite, até ir ao médico e receber o diagnóstico de ansiedade. O engraçado é que no mesmo dia fui ao dentista e ele também disse que eu estava muito ansiosa, acreditam? 

A crise foi tão grave que meus pais chegaram a conversar e decidiram que iriam me proibir de viajar. Eu mesma fiquei tão assustada que cheguei a me dar um prazo: se ficasse mais uma semana mal, cancelaria tudo! 

Congela.... (Só pra dar um gancho dramático bem ao estilo Avenida Brasil, para o próximo post!)

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Os primeiros rascunhos de uma experiência viajante

No dia 23 de setembro embarcarei rumo a essa que espero que se torne a melhor experiência da minha vida até agora. E convido vocês a vivenciarem comigo a expectativa para começar a vivenciar esses momentos tão desejados. 

A realidade é que a minha viagem começou há alguns meses. No silêncio da madrugada, em meu escuro quarto, passei algumas incontáveis noites pesquisando o meu sonho, que ainda me parecia tão distante e improvável. 


Sabia que queria conhecer lugares nunca visitados por mim. Mas eram (e ainda são!) tantos os destinos onde eu desejava carimbar no meu passaporte cheio de espaço em branco, que todas as opções pareciam tentadoras. Mas uma em especial se mostrou de cara a tradução de tudo o que eu desejava. 

Passar três semanas vivenciando uma nova cultura, em uma das mais belas paisagens do mundo, saboreando a irresistível culinária italiana, sempre acompanhada de um bom vinho. Como não se render a todos os atrativos que a região da Toscana me apresentou em uma única leitura, em algum blog de intercambista com português mal escrito? 

Eu sequer tentei resistir. Me joguei de cabeça na ideia de conhecer o berço do renascimento, na inspiradora e fascinante Firenze. E nada mais me pareceu tão atraente. Nenhum outro destino fez com que eu me sentisse mais segura e ansiosa, como jamais havia estado antes. Era o mais certo, dentre um mundo de incertezas. Só sabia, a partir daquele instante, que a viagem dos meus sonhos tinha destino definido e um sabor especial de gelatto. 


Como resolvi ir sozinha, com muita coragem e ajuda do Google Translate para me virar, me inscrevi em uma escola de curso de italiano para estrangeiros. Uma ótima desculpa para viajar: vou ali aprender italiano e já volto! Afinal, nada mais útil nos dias de hoje do que estudar o idioma, né? Vai que, sei lá, você encontra um bello ragazzo perdido em sua cidade? Só de saber falar “bello ragazzo” já saiu na frente das outras interessadas. 

Não se assuste com esse pensamento. Vivo em uma cidade em que a matemática é próxima a 235 mulheres para cada homem, ou seja, caso de sobrevivência ter um diferencial assim, concorda? Certeza que qualquer belorizontina me entende!

Pois bem. Depois de passar por várias crises de ansiedade ao tentar fechar tudo sozinha, escolhi uma agência de intercâmbio para me ajudar com toda burocracia da viagem. Escolhida a escola, que cuidou de selecionar o apartamento que será meu lar por três semanas no início do outono europeu, vi que poderia ampliar um pouco mais o meu roteiro.

Um das grandes vantagens em se viajar para o velho continente é a facilidade de passar por diferentes países, em um curto período. E por coincidência divina, uma semana antes das minhas aulas começarem em Firenze, acontecerá a Paris Fashion Week. 


Imagine o que é para uma jornalista de moda ter a possibilidade de acompanhar o clima da principal semana de moda mundial, onde desfilam as marcas mais luxuosas, os fashionistas mais badalados! Um sonho tão grande, que mal me permitia imaginar isso! É o equivalente ao que os jornalistas esportivos sentiram neste ano ao vivenciar a Copa do Mundo por aqui! 

E cá estou eu! Pronta para marcar esse gol digno de final de campeonato na minha vida. Comprei as passagens rumo a esse sonho e, de quebra, ainda resolvi curtir alguns dias em Barcelona, logo que acabar o meu curso em Firenze. O que mais eu posso pedir?