Como disse anteriormente, a princípio, eu iria resolver tudo sozinha (metida a independente, né?), sem ajuda de uma agência e, no meio do caminho, mudei de ideia. E explico a razão: A cada decisão que eu tomava em relação à viagem me dava uma alegria imensa, mas aumentava igualmente a minha ansiedade. Fora que tomar tantas decisões sozinha, sem a ajuda de uma agência de intercâmbio, é mais econômico, mas incrivelmente mais trabalhoso.
Chega a ser um peso saber que cada detalhe está em suas mãos e se algo der errado, só depende de você resolver. E essa responsabilidade, somada às contas em euros, acabou tornando a pré viagem mais complicada do que imaginei.
Três meses antes de embarcar, meu corpo sentiu tudo isso e tive uma crise de ansiedade absurda. A ideia de não ter tudo definido ainda e ficar alguns dias sozinha em Paris estava me tirando aquela deliciosa empolgação pré-viagem. Foram dias passando mal durante a noite, até ir ao médico e receber o diagnóstico de ansiedade. O engraçado é que no mesmo dia fui ao dentista e ele também disse que eu estava muito ansiosa, acreditam?
A crise foi tão grave que meus pais chegaram a conversar e decidiram que iriam me proibir de viajar. Eu mesma fiquei tão assustada que cheguei a me dar um prazo: se ficasse mais uma semana mal, cancelaria tudo!
Congela.... (Só pra dar um gancho dramático bem ao estilo Avenida Brasil, para o próximo post!)
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